Alfred Edward Green
Nascimento: 11 de julho de 1889
Falecimento: 4 de setembro de 1960 (71 anos)
Origem: Perris, Califórnia, EUA
Alfred E. Green foi um diretor de cinema prolífico. Green entrou para o cinema em 1912 como um ator contrado pela Selig Polyscope Company.
Ele tornou-se assistente do diretor Colin Campbell. Aos poucos os dois começaram a dividir a função de direção até que ele começou dirigir seus próprios filmes em 1917.
Green trabalhou no cinema por quase toda sua vida, tendo começado ainda na era muda como ator, roteirista, assistente de diretor e, finalmente, diretor. Dessa fase, destacam-se Sally (1925), Irene, Ella Cinders e It May Be Love, todos de 1926.
No cinema sonoro, é muito apreciada sua produção da década de 1930, com filmes como Serpentes de Luxo (Baby Face, 1933), estrelado por Barbara Stanwick, Perigosa (Dangerous, 1935), com Bette Davis e A Comédia do Crime (The Gracie Allen Murder Case, 1939), com Warren William.
A partir de meados dos anos 1940, sua carreira entrou em declínio, tendo passado a dirigir principalmente filmes B, mas ainda fez obras de prestígio, como Mr. Winkle Vai à Guerra (Mr. Winkle Goes to War, 1944), estrelado por Edward G. Robinson e Sonhos Dourados (The Jolson Story, 1946), com Larry Parks.
Após se desligar do cinema, Green passou seus últimos anos de vida trabalhando em séries de TV e lutando contra uma persistente artrite que piorou quando ele ficou mais velho.
Em uma entrevista, o produtor Albert Zugsmith lembrou que durante as filmagens de Top Banana (1954) Green foi tão prejudicada pela doença que raramente era capaz de sair da cadeira do diretor.
Alfred E. Green foi casado com a atriz do cinema mudo Vivian Reed. Eles tiveram três filhos, Douglas Verde, Hilton A. Green, e Marshall Verde, os quais trabalharam como diretores assistentes.