Charles Laughton nasceu em 1 de julho de 1899 em Yorkshire, Inglaterra. Ele era filho de Robert Laughton, um hoteleiro do Yorkshire. Sua mãe era uma devota católica de ascendência irlandesa. Laughton assistiu brevemente à escola de Scarborough, uma escola local dos meninos em sua área antes de ir à faculdade Stonyhurst, uma escola inglesa de Jesult.
Laughton era esperado para assumir o negócio da família depois de se formar em Stonyhurst aos 16 anos. Sua paixão, no entanto, o levou para as artes e ele se matriculou na Academia Real de Arte Dramática em 1925.
Em 1926, Laughton fez sua aparição inaugural no palco profissional em Londres na produção de The Government Inspector. Este papel permitiu-lhe mostrar sua versatilidade como um thespian, retratando personagens vilões e virtuosos.
Depois de uma apresentação de sucesso, Laughton estreou no cinema na comédia britânica de 1928, Blue Bottles, ainda no cinema mudo, onde conheceu sua futura esposa Elsa Lanchester.
Em 1931, Laughton fez sua estréia no palco de Nova York, que levou a muitas ofertas de filmes e ele iria estrelar seu primeiro filme de Hollywood no ano seguinte,
A Casa Sinistra (1932).
O verdadeiro grande papel de Laughton ocorreu em 1933 em Os Amores de Henrique VIII, para o qual Laughton ganhou o Oscar de Melhor Ator por retratar o rei Henrique VIII, em quem o filme foi vagamente baseado.
Laughton logo abandonou o palco para se dedicar ao cinema e passou a estrelar muitos filmes como O Ídolo Branco (1933), A Família Barrett (1934), Os Miseráveis (1935), O Grande Motim (1935),
Rembrandt (1936), Esta Terra é Minha (1943),
Dúvida (1944), Raio de Sol (1941), Agonia de Amor (1947), O Relógio Verde (1948), Arco do Triunfo (1948), Fugitivo da Guilhotina (1949).
Em 1955, Laughton fez sua estréia como diretor na tela grande com Mensageiro do Diabo (1955), que estrelou Robert Mitchum e Shelley Winters. Embora o filme tenha sido um fracasso crítico e de bilheteria, já foi citado como um dos maiores filmes da década de 1950 por muitos críticos. Esse se tornaria o único longa-metragem que Laughton dirigiu em sua carreira.
O relacionamento que começou com Elsa Lanchester em 1927 continuou até sua morte. Os dois se conheceram como campanheiros de elenco em uma peça teatral e se casaram em 1929, tornaram-se cidadãos dos EUA em 1950.
Ao longo dos anos, eles apareceram juntos em vários filmes, incluindo Rembrandt (1936), Tales of Manhattan (1942) e The Big Clock (1948). Lanchester retratou Anne de Cleves, a quarta esposa de Henrique VIII, em frente a Laughton na Vida Privada de Henrique VIII. Ambos receberam indicações ao Oscar por suas apresentações em Witness for the Prosecution (1957).
Embora a bissexualidade de Laughton tenha sido corroborada por vários de seus contemporâneos e seja geralmente aceita por historiadores de Hollywood, a atriz Maureen O'Hara, uma amiga e co-estrela de Laughton, discordou que sua sexualidade era a razão pela qual Laughton e Lanchester não tinham filhos.
O'Hara alegou que Laughton disse a ela que ele queria filhos, mas que não tinha sido possível por causa de um aborto que Lanchester tinha feito no início de sua carreira.
Em sua autobiografia, Lanchester reconheceu dois abortos em sua juventude - uma delas supostamente de um filho de Laughton - embora ela não dito se havia se tornada infértil. De acordo com seu biógrafo, Charles Higham, a razão pela qual ela não tinha filhos era porque ela não queria.
Charles Laughton morreu em 15 de dezembro de 1962 e está enterrado em Forest Lawn Memorial Park (Hollywood Hills).
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